Entorse do Tornozelo

Estiramento excessivo dos ligamentos do tornozelo

Entorse do Tornozelo

A entorse do tornozelo é uma das lesões mais frequentes em contexto desportivo. Ocorre por estiramento excessivo dos ligamentos e restantes estruturas que garantem a estabilidade da articulação, podendo associar-se a rotura ou até a fraturas ósseas.

Na maioria das situações, trata-se de um problema ligeiro e o mecanismo mais comum é o trauma em inversão do pé (em que o pé vira para dentro) podendo ocorrer também trauma em eversão do pé (em que o pé vira para fora), sendo este bastante mais raro.

São classificadas em diferentes graus (I-leve; II-moderada; III-grave), consoante a dimensão da lesão ligamentar e sintomas clínicos associados.

Sintomas

Os principais sintomas são: dor, edema (inchaço),  hematoma, sensibilidade ao toque, rubor (vermelhidão), aumento de temperatura local, dificuldade em apoiar o pé no chão, ficar em pé ou andar. Estes sintomas variam de acordo com o grau e tipo de lesão.

Após a entorse a reabilitação precoce é fundamental e vai permitir uma retoma das atividades diárias e desportivas de forma mais rápida e segura, uma vez que o risco de reincidência é elevado. Deve ser iniciado o método PRICE (do inglês: Protection, Rest, Ice, Compression, Elevation – proteção, descanso, gelo, compressão, elevação) nas primeiras 24 horas após a lesão de forma a minimizar a dor e o edema. Não obstante, deverá procurar avaliação médica e cumprir o tratamento mais adequado à sua situação.

No processo de reabilitação e de acordo com a fase em que se encontra (fase inflamatória, fase de cicatrização ou fase de reeducação funcional), poderão ser incluídas algumas técnicas ao nível da fisioterapia, tais como:

  • Agentes físicos como o ultra-som, o laser ou a estimulação elétrica, que vão ter ação no controlo da dor e edema e contribuindo no processo de reparação tecidular;
  • As técnicas específicas de mobilização articular do tornozelo para melhorar a amplitude de movimento e permitir uma correta cicatrização das estruturas ligamentares;
  • O ensino na realização de exercícios que melhoram a força muscular, flexibilidade e a estabilidade do tornozelo, de forma a compensar a lesão ligamentar e assim, dar uma proteção ao ligamento enquanto este se encontra em fase de cicatrização;
  • O ensino de exercícios proprioceptivos, ou seja, treinar os músculos desta articulação a reagirem rapidamente a alterações na sua posição, prevenindo as entorses de repetição.

O tempo de recuperação após uma entorse é muito variável, de 1 a 2 semanas (entorse de grau I), 3 a 6 semanas (entorse de grau II) e 6 a 12 semanas (entorse de grau III). Estes tempos de recuperação vão depender de vários fatores, tais como: a gravidade da entorse, o tempo passado desde a lesão até ao início do tratamento, o tipo de tratamento, atividade profissional, forma física, sintomas e ocorrência de entorse prévia.

A recuperação poderá ser substancialmente mais rápida com o recursos a agentes físicos como TECAR e eletroterapia, podendo também se utilizar a hidroterapia para um mais rápido retorno à atividade física.

Como prevenir a entorse do tornozelo?

A realização de exercícios de estabilidade é o tratamento mais indicado para a prevenção das entorses. A realização destes exercícios melhoram o controlo da posição articular e evitam a ocorrência de novas lesões.

O programa de exercícios de estabilidade deve incluir exercícios dinâmicos, multidirecionais e específicos de cada modalidade. É essencial um correto aquecimento e a utilização de calçado adequado.

Para evitar futuras entorses, preste atenção aos sinais de alerta do seu corpo. Abrande quando sentir dor ou fadiga e mantenha-se em forma com bom equilíbrio muscular, flexibilidade, mobilidade e força.

Em casos extremos de instabilidade ou numa fase inicial de reintegração da atividade, poderá usar uma ligadura funcional ou uma ortótese.

Se precisa de tratamento para a entorse no tornozelo, entre em contacto com as nossas Clínicas de Fisioterapia em Lisboa.

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