Escoliose

Desvio lateral da coluna, resultando numa curva em S ou C

Escoliose

A coluna vertebral possui curvaturas normais no plano sagital que garantem a estabilidade do corpo, nomeadas de lordose (cervical e lombar) e cifose (torácica). Contudo, as curvaturas laterais não são fisiológicas, sendo então designadas por escoliose e podendo ter repercussões clínicas com dor associada.

A escoliose é uma deformação morfológica tridimensional da coluna vertebral. Caracteriza-se por um desvio da coluna no plano frontal, resultando num formato de “S” (curva dupla) ou “C” (curva simples), acompanhado de uma posição inadequada das vértebras.

A classificação varia de acordo com o ângulo entre a vertebra mais proximal e a vertebra mais distal da referida curvatura, denominado por ângulo de Cobb em: ligeira (entre 10º e 20º); moderada (entre 20º e 40º) e grave (maior que 40º ou 50º).

EscolioseA escoliose desenvolve-se mais frequentemente no início da puberdade, em jovens saudáveis, e no sexo feminino.

A escoliose pode ser classificada de acordo com outros critérios: etiologia (causa / origem), a localização das curvaturas (dorsal ou lombar/única curva ou dupla curva) se é estruturada (não é possível corrigir ativamente o desvio) ou não-estruturada (as curvas são leves e é possível corrigir e manter a postura).

Causa

De acordo com a sua etiologia, a maioria das escolioses não apresenta causa conhecida, manifesta-se sem dor mas com alterações posturais evidentes, sendo classificadas como escolioses idiopáticas. As não-idiopáticas são causadas por uma doença ou condição clínica específica.

Dentro das escolioses não-idiopáticas, a Escoliose de Adaptação – surge como um mecanismo de adaptação do organismo a uma nova situação (diferença no comprimento dos membros inferiores, rotação da bacia, etc…); Escoliose Congénita – ocorre durante o desenvolvimento do feto, apesar das causas serem irreversíveis, o tratamento atenua o agravamento da deformidade, previne a dor e outras complicações; Escoliose Neurológica ou Distrófica – desenvolvem-se associadas a patologias neurológicas e musculares (paralisia cerebral, paralisia por traumatismo, poliomielite, distrofias musculares, entre  outras); Escoliose Antálgica – surge em contexto de um processo doloroso, podendo este estar ou não relacionado diretamente com a coluna vertebral e por fim as Atitudes Escolióticas – sem queixas e sem dores, porém surgem sintomas que estão “camuflados” pelos mecanismos de defesa adotados pelo corpo.

Diagnóstico

Frequentemente o seu diagnóstico é feito em avaliações clínicas ou exames de rotina solicitados pelo médico de família, ou após rastreios nas escolas ou suspeitas por algum elementos da família. Para além da anamnese e do exame físico, o raio X é o exame de eleição para estabelecer o diagnóstico de escoliose. Este pode ainda ser utilizado para tentar identificar as possíveis causas, calcular o ângulo de Cobb e determinar a maturidade óssea que auxiliará a medir a sua potencial progressão.

Tratamento

O tratamento baseia-se na gravidade e no potencial de crescimento remanescente, de acordo com a maturação óssea. Para curvaturas até 20º poderão realizar-se tratamentos de fisioterapia ou manter vigilância apenas; A utilização de ortóteses de tronco deverá ser considerada em curvaturas entre os 25º e os 40º, em jovens com crescimento remanescente, com a associação de tratamentos de fisioterapia. Para curvaturas acima dos 45º o tratamento cirúrgico poderá ser  o mais indicado.

Independente do tipo e da gravidade da escoliose, a dor, o desequilíbrio musculoesquelético e o défice de consciência corporal estão presentes. A fisioterapia através de diferentes métodos tem por objetivo melhorar estas alterações além de prevenir a progressão das curvas.

O processo de reabilitação deve ser específico e respeitar o tipo de curva, etiologia, idade e sintomas. Podemos contar com vários meios e técnicas ao nível da fisioterapia, tais como:

  • A prática de exercícios para melhoria da força muscular, flexibilidade, coordenação motora e a postura no âmbito de um programa de sessões de fisioterapia ;
  • Ensino de exercícios através do método de RPG (Reeducação Postural Global) no âmbito de um programa personalizado. É um método de alongamento global ativo, através de posturas estáticas. Essas posturas duram em média 20 minutos e são baseadas no esforço excêntrico através das cadeias musculares. Ajuda a prevenir e a evitar a progressão da escoliose com o intuito de fortalecer a musculatura e melhorar a dor;
  • Exercícios de Pilates específicos para a escoliose.

A escoliose pode ser evolutiva, por isso, quanto mais rápida a sua deteção e tratamento, menor a probabilidade de agravamento.

Se precisa de tratamento para a escoliose, entre em contacto com as nossas Clínicas de Fisioterapia em Lisboa.

Patologias

A Lesão Desportiva Tendinite Entorse do Tornozelo Lesões Musculares dos Isquiotibiais Rotura do Tendão de Aquiles Síndrome do Túnel do Tarso Cotovelo do Golfista ou Epitrocleíte Entorse no joelho Lombalgia ou Dor Lombar Lesões da coifa dos rotadores Periostite tibial ou Canelite Fascite plantar Artrite e Reumatismo Tendinopatia do Tendão de Aquiles Trocanterite ou Bursite trocantérica ou Síndrome doloroso do grande trocânter Tenossinovite de Quervain
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